terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

PRATO DE COZINHA DA FLS, AEROGRAFADO COM ESTAMPA INGLESA


Agora que estamos numa de apresentação de peças de dimensões generosas, apresentamos, um Prato de Cozinha, de fabrico da Fábrica de Louça de Sacavém, com aba aerógrafada na cor azul, degradé do bordo para o covo e com uma interessante estampa policromada, no covo, que presumimos ser de origem inglesa.


Prato de Cozinha com cena caseira rural, ao estilo inglês

O motivo central do covo é um estampado, com decoração policromática, com cena caseira, rural, de toma de refeição, ao gosto inglês.


Pormenor da Estampa - cena caseira ao estilo inglês

Peça com presença, lisa, com 31,5 cm de diâmetro de aba e uma altura de 5,5 cm.

Fabrico do período Gilman & C.ta., corresponde ao espaço temporal de 1903-1972, com carimbo verde correspondente e MADE IN PORTUGAL, provavelmente da década de 30 ou 40 do século XX.


O tardoz do prato de cozinha e o carimbo da época

De realçar que em função da configuração da fivela, do número de furos do cinto, do seu remate ou ponta e da eventual complementaridade com legenda se conseguem determinar, com aproximação, sub-períodos do citado espaço temporal atrás referido.


Pormenor do Carimbo G&Cta.

Na presente peça, em função da fivela arredondada, dos furos do cinto, do seu sombreado à direita da fivela, da dobra da ponta do cinto, conjugadas com a legenda inferior ao carimbo MADE IN PORTUGAL, (carimbo com a variante G&Cta.4ª corresponde seguramente a uma peça com fabrico após 1934.


Identificação da variante do carimbo G&Cta.4ª

Confrontando o mesmo, com a Tabela das Peças da FLS, de 1932, este prato correspondia ao 3º Tamanho (32 cm) e tinha o preço, à época, de 3$10 (actualmente 15 cêntimos de euro).


O esplendor do prato de cozinha que apresentamos

Aqui fica a apresentação de mais uma interessante peça – Prato de Cozinha – da Fábrica de Louça de Sacavém.

FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Fábrica de Louça de Sacavém – Contribuição para o estudo da indústria cerâmica em Portugal 1856-1974” de Ana Paula Assunção, Colecção História da Arte – Edições INAPA – 1997;

3) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

4) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

5) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;

6) – “História da Fábrica de Loiça de Sacavém”, de Ana Paula Assunção e Jorge Vasconcelos Aniceto, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Julho de 2000;

7) – “Roteiro das Reservas”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Joana Pinto, Museu de Cerâmica



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

PALANGANA EM FAIANÇA DE COIMBRA (?), DO INICIO DO SÉCULO XX


Deslumbrante palangana, em faiança, com vistosa decoração vegetalista (floral), policromática, no covo, em tons de verde, azul, vinoso de manganês e amarelo ocre; e com decoração na cercadura na aba, de motivos geométricos, monocromáticos, alertados, a duas cores, azul e vinoso de manganês.


A palangana em apresentação

Com decoração estampilhada (aplicada sobre chapa recortada) e decoração manual, simples, ingénua, ao gosto do artista, cuja conjugação de decorações constitui assim uma peça única.


A decoração estampilhada no covo da palangana

É a originalidade destas peças, ao gosto do artista, que nos cria a sedução pelas mesmas.

Um malmequer com sete corações na cor vinoso de manganés com uma rosácea em azul de cobalto.


Pormenor do Malmequer de sete pétalas em coração

As marcas da trempe, aquando da cozedura do vidrado são perfeitamente visíveis na transição do covo para a aba da palangana.


As marcas da trempe

Peça em faiança, crê-se, de Coimbra (região) e do início do século XIX. As cores aplicadas na decoração do covo e a cercadura de motivos geométricos da aba tal nos indicia tal origem.


O pormenor da cercadura de motivos geométricos estampilhados

Com um diâmetro de aba de 35 cm e uma altura de 7,5 cm, eis a geometria da palangana que apresentamos.


O tardoz da palangana

Como sabemos o termo de designação deste tipo de peças, é bastante discutível, pois as designações são imensas, mas há que ter toda a atenção às respectivas formas cerâmicas:

- taça fruteira: mas com aba mais rebaixada e com a concordância entre o covo e a aba menos acentuada;

- alguidar: em que a aba e a concordância entre o covo e a aba possuem a mesma pendente e não se distinguem, com uma altura superior a 9 cm;


Mais um pormenor da decoração

- bacia: Em que a transição entre o covo e a aba e esta mesma possuem uma única concordância, arredondada, côncava, a partir do covo, com uma altura superior a 9 cm;

- escudela: consideramos ser o mesmo que palangana, mas trata-se de um termo de uso medieval, com uma altura inferior a 7 cm;

- malga: consideramos ser o mesmo que palangana, mas um termo mais característico da zona norte e centro do país, (designação regionalista), com uma altura inferior a 7 cm;


Pormenor da decoração - folhas

- taça: consideramos ser o mesmo que palangana, mas um termo mais usado nas zonas urbanas – em especial, na zona de Lisboa, no século XX (designação regionalista). Há também quem designe simplesmente por taça, toda a palangana que tenha menos de 35 cm de diâmetro de aba, com uma altura superior a 7 cm;

- tigela: consideramos ser o mesmo que palangana, mas um termo mais usado na zona saloia, na periferia de Lisboa, no século XX (designação regionalista), com uma altura superior a 9 cm;


Pormenor dos elementos geométricos da cercadura na aba

- prato de cozinha: consideramos ser o mesmo que palangana, mas um termo mais usado nas zonas urbanas – em especial, na zona de Lisboa, no século XX (designação regionalista), com uma altura inferior a 7 cm;

- outras designações: tigela, cunca; almofa; almofia; conca; cuenco;…, são designações com vocábulos de origem castelhana ou árabe.
 

Perfil do tardoz da palangana e o frete da mesma

Peça esmaltada, com aspecto grosseiro e vidrado escorrido no tardoz junto ao único frete.


A Palangana na sua máxima afirmação

Peça em Faiança, de forte presença, interessantíssima e cativante. Faiança a manter e preservar!


FONTES:

1) – “Cerâmica Portuguesa e Outros Estudos”, de José Queirós, Organização, Apresentação, Notas e Adenda Iconográfica de José Manuel Garcia e Orlando da Rocha Pinto, Editorial Presença, 3ª Edição, Lisboa, 1987.

2) - “Faiança Portuguesa – Seculos XVIII-XIX”, de Arthur de Sandão, Livraria Civilização, 2º Volume, Barcelos, 1985.

3) – “Estudo Decorativo, Morfológico e Tecnológico da Faiança de Coimbra”, de Filipa Antunes Formigo, Dissertação de Mestrado, do Instituto Politécnico de Tomar, Tomar, Setembro, 2014.




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

PRATO BRASONADO EM FAIANÇA: D. JOÃO V – SECULO XVIII OU XIX? OU A FRUSTAÇÃO DA SUA NÃO IDENTIFICAÇÃO


O desafio que as cerâmicas nos proporcionam, e em particular as Faianças é deslumbrante.

É o tentar desvendar a origem do seu fabrico, a região ou a fábrica onde foram produzidas, a época, um pouco da sua história, tudo isto é interessantíssimo, mas por vezes também nos leva a becos sem saída e quase que nos criam frustrações.


(Prato Brasonado com as Armas de D. João V)

É o que se passa com o Prato Brasonado, com o escudo do rei D. João V, o rei Magnâmico, ladeado por duas palmas em verde seco e com uma grega em azul esbatido, inserido no covo do mesmo e na aba “VIVA D. JOÃO V”, na cor vinoso com separação e remate de cinco quinas.


(O tardoz do prato com a sua marca alfanumérica)

O tardoz apresenta uma pasta cor de grão, que se pode considerar algo semelhante à da louça dita “malagueira” e sobre a mesma um vidrado leitoso, escorrido com falhas, algo “primário”, mas curioso e interessante.

Para além do mais a peça encontra-se marcada com o fabrico!


(A marca assinalada no tardoz do prato)

Possui a marcação alfanumérica na cor vinoso “F. Cª”, “V. S.”, “22” (?) – serão provavelmente estes os caracteres que se encontram marcados – não temos a certeza.

Mas é aqui que reside a nossa, quase, frustração, pois não a conseguimos identificar.

Será “Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego” em que o “L” escorreu e fez um “S”; e “22” – alguma numeração que não conseguimos decifrar, ou será “VV”, e tal já será outra coisa….


(Brasão com as Armas de D. João V)

Será uma peça de fabrico do século XVIII ou do século XIX – caso por ventura seja de fabrico atribuível à Fábrica de Cerâmica da Viúva Lamego, será obviamente do século XIX.

O prato está partido, com um cabelo e toscamente restaurado, mas não deixa de ser interessante e continuar a encerrar mistério.


(A beleza e o mistério da decoração do prato)

As pesquisas já efectuadas foram mais que muitas, mas não conseguimos obter conclusões.

Quem nos poderá ajudar? Muito gostaríamos – ficaríamos altamente gratos – o desafio está lançado!

Por nós, vamos continuar a pesquisar!


FONTES:




3) - …..;

domingo, 24 de janeiro de 2016

Prato formato “Espiga”, decoração “Espigas e Papoilas”, Faianças de S. Roque

(Prato da Fábrica de Faianças de S. Roque - Aveiro)

Foi intenso o fabrico de pratos com o formato “Espiga”, com uma multiplicidade de decorações, eventualmente com alguma influência dos governantes à época, mas que ganharam o gosto popular, pela sua generalização de uso, devido também ao seu baixo custo. Foram usados entre guerras e após a 2ª guerra, por conseguinte, início e meados do século XX.

(Pormenor da decoração estampilhada "Espigas e Papoilas")

A principal fábrica a fabricar os mesmos foi a Fábrica de Louça de Sacavém, mas outras mais, a imitaram em peças com este formato, à época ou anos mais tarde, devido à popularidade do mesmo.

(Prato com o Formato "Espiga" e decoração monocromática "Espigas e Papoilas")

Uma dessas fábricas foi a Fábrica de Faianças de S. Roque, Lda., em Aveiro, com produção de pratos do formato “Espiga”, com decoração “popularucha” de “Espigas e Papoilas” – um cesto estilizado com espigas e papoilas.

/Pormenor do formato "Espiga")

O prato que apresentamos é o exemplo cabal de tal situação. Neste prato foram usadas dois métodos distintos de decoração – decoração aerógrafada na aba, da bordadura para o covo, com degradação e a decoração estampilhada, com recurso a chapa recortada, no covo do prato, onde se encontra pintado o motivo.

Decoração monocromática, cor-de-rosa.

(Tardoz do prato - Carimbo Faianças de S. Roque)

No tardoz do prato o carimbo, na cor azul, carácter isto da fábrica de Faianças de S. Roque, Lda, Aveiro.

(Pormenor do carimbo das Faianças de S. Roque -Aveiro)

Trata-se de um fabrico, provavelmente das décadas de 50 ou 60 do século XX.
Aqui fica o registo de mais uma peça de faiança.


FONTES:

1) -  “150 Anos – 150 Peças – Fábrica de Loiça de Sacavém” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Março de 2006;

2) – “Porta aberta às memórias” – Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2008;

3) - “Porta aberta às memórias” – 2ª edição, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – Setembro de 2009;

4) – “Primeiras peças da produção da Fábrica de Loiça de Sacavém: O Papel do Coleccionador”, de Ana Paula Assunção, Carlos Pereira e Eugénia Correia, Museu de Cerâmica de Sacavém – Câmara Municipal de Loures – 2003;



Encantadora terrina sopeira em Faiança, Século XIX

(A Sopeira vista de cima)

Há peças de faiança, que são encantadoras, pese embora a sobriedade da sua decoração, a rugosidade da sua execução ou a imperfeição do seu vidrado!

(Pormenor da decoração estampilhada)

Tudo a propósito de uma pequena sopeira (terrina redonda) – peça rodada, com decoração monocromática, azul, efectuada manualmente e com aplicação de chapa (stencil) – elementos vegetalistas decorativos do bojo da mesma e na aba da tampa.

(Pormenor da decoração do bojo)

Na tampa filete de bordadura largo, secundado por mais estreito e depois um largo, em tom amarelo, sobre o qual foi aplicada a decoração vegetalista, em tons de azul. Finalmente outro filete, mais pequeno, no colo para a pega da tampa, central, elevada, circular e decorada simplesmente com um filete azul de bordadura.

(Pormenor das asas)

A partir da boca da sopeira e em direcção ao bojo, dois filetes largos, monocromáticos, na cor azul, logo a seguir, um outro, largo, amarelo, e sobre o mesmo aplicada a decoração vegetalista a stencil (chapa), seguem-se mais três filetes, dois azuis e entre os mesmos, um outro, largo, na cor amarelo.

(Vista de perfil - pormenor das asas)

Finalmente junto à base, mais dois filetes, no mesmo tom, de azul.

Duas pequenas asas, laterais colocadas junto à boca da sopeira, mais propriamente, junto ao rebaixo do rebordo para assentamento da tampa – um simples “cordel, liso, colado”, com uma pincelada de azul.

Trata-se de uma atraente peça, com rugosidade de fabrico, de uma pasta amarelada, cor de grão, com decoração imperfeita, com falhas de pintura, dedadas, esborratadelas, e com elevadas falhas de vidrado – “pontos negros”, o picado.

O frete da base é espesso e robusto – talvez o segredo destas peças durarem tanto tempo.
(Vista do interior da sopeira)

O craquelê é intenso e notório no interior e no exterior da peça, demonstrando a significativa diferença entre o coeficiente de dilatação do vidrado e da chacota.

(Pormenor do craquelê interior da sopeira)

Peça fabricada provavelmente na segunda metade do século XIX, certamente após 1854, dada a aplicação de decoração com chapa recortada, para efectuar os motivos vegetalistas da tampa e do bojo da sopeira (decoração estampilhada).

Fabrico?  

Inclinamos-nos para ser fabrico do Norte em detrimento de Coimbra.

(Pormenor da forma e decoração da tampa da sopeira)

As peças que com alguma segurança se atribuem como fabrico de Coimbra, possuem uma pasta mais espessa, são mais robustas e mais pesadas e possuem uma decoração policromática, com recurso às cores, azul, verde ervilha, cor-de-rosa, amarelos acastanhados, ou mesmo cor de laranja.

Por outro lado, as asas do fabrico de Coimbra são mais elaboradas da que as do Norte, que são mais simples.

(Fabrico do Norte (?))

No que se refere às pegas da tampa, as do Norte, são geralmente circulares, as de Coimbra são mais “pegas” ou “laços”, efectuadas com os mesmos “cordões” das asas.

Em suma, a geometria e configuração volumétrica desta sopeira é mais característica do Norte do que de Coimbra; a sua decoração, também, será ?

(Decoração do Norte (?))

Aqui fica certeza da sopeira em faiança repleta de incertezas, quanto à proveniência do seu fabrico e período de fabrico.



FONTES:

1) - “Cerâmica Portuguesa e Outros Estudos”, de José Queirós, Organização, Apresentação, Notas e Adenda Iconográfica de José Manuel Garcia e Orlando da Rocha Pinto, Editorial Presença, 3ª Edição, Lisboa, 1987.

2) – “Cerâmica Portuense – Evolução Empresarial e Estruturas Edificadas”, Teresa Soeiro, Jorge Fernandes Lacerda, Silvestre Lacerda, Joaquim Oliveira, Edição Portugália, Nova série, volume XVI, 1995.


Motivo Fantasia, Período Chambres & Wall, Fabrico Massarelos

Nestes últimos tempos temos vindo a efectuar um aprofundamento do estudo das faianças fabricadas na Fábrica de Massarelos, quer pela sua importância no contexto das fábricas outrora existentes, quer pela qualidade das suas peças, quer pela diversidade da decoração aplicada, quer ainda pelos diversos períodos de fabrico, …, enfim por tudo o que é a mística da Fábrica de Massarelos.

(Saladeira de Massarelos - Motivo Fantasia)

Tínhamos efectuado há pouco tempo uma postagem sobre uma peça da Fábrica de Massarelos, motivo Fantasia, perfeitamente identificável, mas sem carimbo ou marca gravada na pasta, mas eis que nos surge uma peça que corrobora tudo o que dissemos.

(Pormenor da decoração - Motivo Fantasia)

Uma saladeira de pasta espessa, com vidrado leitoso, de decoração monocromática, cor castanho-claro, com trabalhada decoração vegetalista, repetida três vezes, ao longo da aba até ao covo.

(Pormenor da decoração - Motivo Fantasia)

Tardoz: carimbo monocromática cor castanho claro, da Fábrica de Massarelos, carimbo laureado e com a coroa real superior, tendo na coroa circular escrito: “MASSARELLOS”, “PORTO” e no círculo central “C & W”, e sob o mesmo o nome do motivo “FANTASIA”, “PO….AL” (Portugal). Possui ainda uma referência alfanumérica carimbada “G” – cujo significado desconhecemos e uma gravação na pasta “R”, que igualmente desconhecemos a justificação.

(Tardoz da Saladeira - Carimbos e marcas)

Trata-se pois de uma peça fabricada no período de Chambres & Wall, que corresponde ao período que medeia entre 18.09.1912 a 11.03.1920.

(Pormenor dos Carimbos e da marca na pasta "R")

(Carimbo de Massarelos - Período C & W - 1912-1920)

Uma peça atraente, com cerca de 100 anos, em muito bom estado de conservação.


FONTES:


2) – “Fábrica de Massarelos - Porto, 1763 – 1936”, Coordenação de Mónica Baldaque, Teresa Pereira Viana e Margarida Rebelo Correia, edição do Museu Nacional Soares dos Reis, 1998.

3) – “A Fábrica de Louça de Massarelos – Contributos para a caracterização de uma unidade fabril pioneira”. Volume 1, dissertação de Mestrado em Estudos do Património, de Armando Octaviano Palma de Araújo, Universidade Aberta, Lisboa, 2012.

4) – “Cerâmica Portuense – Evolução Empresarial e Estruturas Edificadas”, Teresa Soeiro, Jorge Fernandes Lacerda, Silvestre Lacerda, Joaquim Oliveira, Edição Portugália, Nova série, volume XVI, 1995.

5) – “Cerâmica Portuguesa e Outros Estudos”, de José Queirós, Organização, Apresentação, Notas e Adenda Iconográfica de José Manuel Garcia e Orlando da Rocha Pinto, Editorial Presença, 3ª Edição, Lisboa, 1987.