domingo, 18 de maio de 2014

Faiança da Estatuária Artistica de Coimbra - Taça rasa com duas asas




FÁBRICA ESTATUÁRIA ARTÍSTICA DE COIMBRA

1.INTRODUÇÃO

Uma interessante peça de cerâmica da Estatuária de Coimbra, uma taça rasa com duas asas, encontrada numa feira de velharias do centro do país, despertou-nos o óbvio interesse e depois de muita negociação conseguimos, em conjunto com outras peças de menor valor, adquirir a mesma.






A mesma foi pois o mote de partida para tentar descobrir o que foi esta fábrica; mais uma da região de Coimbra.

2. FUNDAÇÃO DA FÁBRICA. ANTECEDENTES:

A data da fundação da Fábrica Estatuária Artística de Coimbra (EAC) é apontada (1) como tenha ocorrido em 1943, a qual se localizava na Rua do Arnado, n.º 147 e possuía um armazém na Rua Dr. Rosa Falcão n.º 28, ambos em Coimbra.

Segundo o que se encontra descrito (1), no Diário do Governo, o capital social da mesma era de 80.000$00 escudos e os seus sócios com respectiva quota eram:

1- José Augusto Frutuoso (Gaspar de Matos): 60.000$00;
2- Carlos Frutuoso (Gaspar de Matos): 12.000$00;
3- Artur dos Santos: 8.000$00.

Mas anterior à sua fundação, consta que José Augusto Frutuoso já tinha fundado uma fábrica de faianças, em 1926 (?), pese embora ainda não tive o nome de Estatuária Artística de Coimbra, e as peças aí fabricadas fossem marcadas com o carimbo “COIMBRA” - “FRUTUOSO”.

Cita-se algures que algum tempo após a fundação da EAC, a fábrica foi para a localidade das Lajes (à entrada de Coimbra) e mais tarde para a Pedrulha, quando passa a chamar-se ESTACO.

Por outro lado, refere-se (2) que em 1946 a EAC alugou uma antiga olaria, inicialmente mandada construir pelo Marquês de Pombal, onde inicia a produção de louça artística, na chamada “Fábrica das Lajes”.

Sabe-se (1) que em 1947 a Estatuária participou na constituição da Cesol, Cerâmica de Souselas, detendo 40% do seu capital social, o qual foi distribuído da seguinte forma:

1- António Bernardo Gonçalves de Carvalho: 500.000$00;
2- Estatuária: 400.000$00;
3- Luís António Duarte Prazeres Pais: 35.000$00;
4- José de Campos: 35.000$00;
5- Francisco da Silva: 30.000$00;

No início o escritório e o estabelecimento da Cesol ficavam contíguos às instalações da Estatuária, na Rua Dr. Rosa Falcão, n.º 30, dado que a orientação técnica estava a cargo de José Augusto Frutuoso e assim este está sempre presente nas duas.

Saliente-se, como surpresa, o facto do capital investido na Cesol, pela Estatuária representar cinco vezes mais que o seu capital social inicial. Tal situação poderá indiciar a prosperidade e o volume de negócios da Estatuária no curto prazo de apenas quatro anos.

No ano seguinte, em 1948, a Estatuária elevou o seu capital social para 400.000$00 escudos, tendo ficado distribuído da seguinte forma:

1- José Augusto Frutuoso (Gaspar de Matos): 225.000$00;
2- António Bernardo Gonçalves de Carvalho: 100.000$00;
3 Carlos Frutuoso (Gaspar de Matos): 45.000$00;
4 Artur dos Santos: 30.000$00.

A Cerâmicas Estaco - Estatuária Artística de Coimbra, S.A., em Pedrulha, à entrada de Coimbra, em 1980, tinha este aspecto aéreo (3):


E ocupava a área identificada a vermelho conforme documento de venda da sua falência (4):


Tendo um percurso de declínio semelhante a tantas outras fábricas portuguesas, no último quartel do século XX, a então ESTACO veio a ser declarada falida em Outubro de 2001, lançando para o desemprego, ainda, cerca de 200 trabalhadores.

A Estaco chegou a empregar cerca de mil trabalhadores e a deter uma unidade de produção em Moçambique.

A fábrica produzia para exportação e para o mercado nacional três produtos – azulejo, sanitário (louças sanitárias) e pavimento (ladrilhos) – o que lhe conferia uma posição de destaque a nível sectorial, nacional e, mesmo, internacional.

No final de um processo que durou cerca de seis anos, a 24 de outubro de 2001, o 2.º Juízo Cível da Comarca de Coimbra sentenciava pela falência das Cerâmicas Estaco (5).


Em 2010, o aspecto do que restava da fábrica era desolador (4), tal como as imagens seguintes documentam:


Perspectiva lateral das imponentes 3 chaminés da Estaco


Uma outra perspectiva do Complexo, com a Triunfo Rações a espreitar ao fundo

Mais uma perspectiva das Chaminés (pavilhão de acabamentos e refeitório ao fundo)








Tristemente abandonado


Perspectiva do Edifício mais alto da Estaco


3. FABRICO DA ESTATUÁRIA ARTÍSTICA DE COIMBRA:

O fabrico da Estatuária Artística de Coimbra desenvolvia-se essencialmente a dois níveis: peças escultóricas e faianças.


3.1. FAIANÇAS DA ESTATUÁRIA:

As faianças desta fábrica eram decoradas com motivos florais, a azul, ou em policromia, pintados à mão sob o vidrado.

Algumas dessas peças apresentam a designação ”FRUTUOSO” entre parêntesis, imediatamente após a designação de “ESTATUÁRIA”, o que indicia que se trata de peças anteriores a 1943, ou seja antes da fundação da fábrica da Estatuária.
Eis uma dessas peças, um prato para aperitivos, policromo, anunciadas no OLX (2014), para comercialização:

 
 









  

   


Prato para aperitivos policromo                                                                                         A respectiva marca         

Mas existe uma variante, de peças de 1945, em que a marca é E.C. FRUTUOSO, como este soberbo prato a ser anunciado no OLX (2014):













Prato                                                                                                                                   Marca do prato 

E uma jarra:

              


Jarra Policromia n.º 21                                                              A respectiva marca: Frutuoso

Após 1943, as marcas eram semelhantes a esta:



Está marcada na base de uma jarra exibida nas Memórias e Arquivos da Fábrica de Louça de Sacavém e que aqui reproduzimos (2).


A nossa peça de faiança, também possui marca semelhante, que a seguir reproduzimos:


Tal como a seguinte bomboneira:


 


Bomboneira policromia, com o n.º 498                           Marca da Bomboneira
Crê-se que se tratam de peças fabricadas entre 1943 e 1947.

Assim como esta:


                  










 



Jarra com duas asas evocativa a Coimbra                                                                 Marca respectiva

Uma interessante peça, uma jarra, com a descrição “Recordação de Vidago”, igualmente a ser comercializada no OLX (2014):





















                      

              Jarra “Recordação de Vidago”                                  Marca (não muito nítida) e o n.º de peça 2272:

Que se crê corresponder ao período de 1947-1960


De período mais recente, provavelmente de 1960-1980, tem-se este tipo de faiança














         
Prato a ser comercializado no OLX (2014)                                    Respectiva  marca

Provavelmente do mesmo período, esta interessante chávena com pires, ricamente decorada com dourados, igualmente a ser comercializada no OLX(2014):






Chávena com pires, com o n. 934,                                                                                              Respectiva  marca

Tal como este prato:



 












Prato, com o n. 2186,                                                                                                               Respectiva  marca


3.2. PEÇAS ESCULTÓRICAS DA ESTATUÁRIA:

As peças escultóricas da Estatuária eram efectuadas, entre outros materiais, em terracota pintada, como o que a seguir se reproduz (2):




                   














Peça escultória                                                                                                                  Respectiva marca

Outra peça escultória em terracota pintada que reproduzimos (2), para identificar o tipo de peças que a Estatuária efectuava:






















Peça escultória                                                                                                   Respectiva marca

Peça escultória exibida (2), sendo do antiquário Arca d’Arte (Mercado Sta Clara – Feira da Ladra) e que evidencia mais uma marca diferente das habituais:



 












As peças escultórias são vastas, aqui se deixam algumas, identificadas em sites de comercialização (OLX), ditas da Estatuária de Coimbra (?):



Imagem da República, dourada










Menina com duas cestas e sombrinha                                                             A marca na base desta peça escultória

Mais peças escultórias:


Boneca da Estatuária com o n.º 432



                                                          A marca na base desta peça escultória

Esta peça, possui um carimbo ou marca que cremos corresponder ao períodos de 1943 – 1947;


   




Caixa Peru da Estatuária, n.º 187                             A marca na base desta peça escultória











Coelho, cartas, dados e cartola de mago, nº 163 (?)                                    A marca na base desta peça escultória





                  














 Menino da Oração, peça nº 42 (?)                                            As marcas na base desta peça escultória









Peça escultória nº 2346                                                                                    A marca  na base desta peça escultória


3.3 OUTRAS FAIANÇAS DA ESTATUÁRIA DE COIMBRA (?)

Outras peças que têm sido colocadas à venda em sites, como o OLX, vêm igualmente referenciadas com sendo da Estatuária de Coimbra, possuem identificações diferentes da sistematização que tentamos fazer.


Senão vejamos, esta por exemplo, um bule e uma leiteira:











Bule e leiteira                                                                                                                       Marca não muito habitual

MARCAS:

Tentando fazer uma inventariação cronológica das várias marcas das faianças e peças escultóricas da Estatuária Artística de Coimbra, sugerimos a seguinte e provável organização:


1º Período (1926-1943):








2º Período (1943-1947):









Quanto a faianças:

     



Quanto a peças escultórias:


3º Período (1948-1960 (?)):



4º Período (1960 (?)-1980):







5º Período (1980-2001):

???


NOTA FINAL:

Certezas poucas, dúvidas muitas.... quem sabe, poderá ajudar e contribuir para corrigir, melhorar e completar esta mensagem ? 

Agradecemos, estamos a engrandecer Portugal, divulgando o seu passado e as suas Coisas !
NOTAS BIBLIOGRAFICAS:

(2)- http://modernaumaoutranemtanto.blogspot.pt/2011/11/grupo-escultorico-da-hutschenreuther.html


(5)-http://www.asbeiras.pt/2013/03/estaco-apesar-de-tudo/

(6)-Vários sites de venda de peças de faiança: OLX, CUSTO JUSTO, COISAS,

Faianças EPL de Alcobaça

Faianças EPL de Alcobaça


A EPL – Faianças Elias & Paiva, Lda., de Alcobaça, foi fundada em 1946, com sede em Maiorga (Sociedade de António Elias da Silva (ex - OAL); Joaquim Paiva, Bernardo Matias Coelho, Manuel António Rodrigues e António Veiga, sendo que estes três últimos rapidamente deixaram a sociedade), que veio a encerrar em 2001 e depois a falir.
 
Chegou a empregar mais de 300 trabalhadores e era uma empresa nacional de referencia no fabrico de louça utilitária e decorativa.
 
Cada vez mais as suas peças são valorizadas e merecem a nossa atenção, carinho e dedicada com o estudo que se impõe - é parte de um passado recente das faianças de Portugal.


 
 

Pote de três pés e duas asas, com tampa em Faiança de Alcobaça, da EPL, numerado “183”, com soberba decoração floral policromática.
Presume-se que o fabrico seja dos anos 60, 70 do século passado.
 

E cá temos a marca e carimo da EPL.
 
 
Mais uma peça de faiança da EPL: Taça gomada de rebordo recordado, com motivos florais e soberbamente decorada, com motivos policrómicos, mas com predominância da cor azul. Peça numerada com o n.º 241, de catálogo.




 
Presume-se que o fabrico seja dos anos 60, 70 do século passado.


Outra, peça, uma tigela com pires com interessante decoração, com o n.º 282, de referencia de catálogo.
 
Com uma referência popular " É comida muito bôa, caldinho verde com Brôa".


 

 
 
 
É a beleza destas peças que nos faz esquecer a realidade do que restas dessas fábricas de referencia, senão vejamos:
 


 



"Não me obriguem a vir para a rua gritar..."!
 


 



 


TAÇA RENDILHADA DA VESTAL, N.º 1093

TAÇA RENDILHADA DA VESTAL, N.º 1093

E porque não apresentar mais uma interessante peça da VESTAL: uma taça rendilhada, com pé, com a habitual cor azul da louça de Alcobaça e com o carateristico arranjo floral policromatico das faianças VESTAL:



 
 
E o catálogo lá confirma a peça n.º 1053 da VESTAL !
 
 
 
Uma satisfação e um prazer guardar memórias de Portugal !
 
Pela actual situação, daqui a umas décadas só haverá, para ver (?), pois não merece guarda ou coleção, as "peças" "chinocas" ! 

Taça com duas asas da VESTAL

Mais uma peça VESTAL - Taça n.º 558


Sempre tivemos admiração pelo azul e decoração policromática dos arranjos florais das Faianças da VESTAL, de Alcobaça.

Como sabem tratava-se de uma Fábrica de  Alcobaça, fundada em 1947, que faliu e encerrou em 2002, que muita e interessantes peças efectuou.

Agora e após o seu encerramento, as suas peças, cada vez, têm mais encanto.

Esta taça, com duas asas, com o n.º de catalogo 558, é interessante, respeita a decoração "tradicional" da VESTAL, e agora faz parte do nosso acervo.







 
Consultando o  catálogo da VESTAL, lá encontramos na página 52 a citada peça n.º  558.
 
 
 
 
 
Mais uma....

 




segunda-feira, 14 de abril de 2014

Soberba Palangana de Faiança de Coimbra (?)


Após uma boa caldeirada, calmamente degostada, iniciamos o regresso a casa, sem contudo darmos uma voltinha, para espairecer...
 
Junto a uma estrada movimentada, vimos um "bric-à-brac", com muitas "velharias" à porta, mais "lixo" que velharias.
 
Paramos e fomos bisbilhotar: tralhas, traquitanas, muito "lixo", mobiliário, "ferro-velho", mas também algumas velharias e antiguidades, mesmo algumas peças muito boas.
 
Houve uma que nos surpreendeu de imediato, mas passamos por ela três vezes, olhos de soslaio e nada dissemos.



Soberba Palangana !
Começamos a pedir as cotações de várias peças de menor valia e consequente menor custo; mas mesmo assim, considerado elevado para nós, pelo que fomos regateando, fazendo conjunto de peças, para que o valor fosse menor, e lá fizemos dois ou três pequenos negócios.
 
Pese embora o "marchand" pretendesse vender-nos mais, não cedemos e quando já vinhamos a sair olhamos para um louceiro onde estava o prtao em causa e tal como das outras situações, perguntamos pelo preço, de forma despretenciosa.
 
Ao que nos respondeu que era um "bom prato", que "já valeu umas centenas de euros, mas agora....", "vá diga lá quanto custa, só por curiosidade"... e lá nos indicou um valor excepcional (baixo), pelo que logo pensamos que o mesmo teria que vir connosco.
 
Mesmo assim ainda regateamos e conseguimos mais um desconto de 5,00 euros, e cá temos o prato ! 
 
Frente da Palangana
Tardoz da Palangana

Um prato grande, tipo palangana, em faiança, com motivo floral – “rosas”, no centro do covo e repetição (oito) de motivo floral de cercadura na aba, duo-cromáticos, com duplo filite no limite do covo, um fino acastanhado e outro, mais larga, alaranjado e um fino azul no rebordo do prato, com 36,0 cm de diâmetro.
 

Pensamos que com fabrico provável do final do século XIX ou início do século XX, e eventualmente de Coimbra.   
 
Mas também poderá ser faiança de Fervença (Gaia) do período entre 1824 e 1860 ou faiança da Bandeira, do período entre 1828 e 1913.
 
No entanto pela composição cromática, pelos motivos pintados e pela sua apresentação inclinamo-nos para que seja Faiança de Coimbra.
 
Mas alguém, mais entendido que nós nos pode confirmar ?

terça-feira, 8 de abril de 2014

Faiança da OAL de Alcobaça

Taça de Faiança da OAL de Alcobaça

Pano no chão sobre o terreiro empedrado, tralhas e traquitanas sobre o pano e a "tenda está montada" para as vendas: "Tudo a 1,00 Euro !".
 
Aprás-me de sobre maneira procurar e eventualmente encontrar alguma peça, nomeadamente de faiança, nestes amontoados, para as quais não dão valor, pois não são as emblemáticas, ícones ou de fábricas sobejamente conhecidas.
 
Foi o que me aconteceu à dias, entre um conjunto de tralhas e mesmo "lixo", uma pequena taça em faiança da OAL, de Alcobaça - a qual já faz parte do meu acerso.
 

 
(magem de frente)
(imagem de tardoz)

Pese embora no covo apresente vários sinais de uso, já com faltas de vidrado e com um "cabelo" apreciável, trata-se de uma peça caracteristica da OAL.

Cataloguei-a como uma pequena taça em faiança popular portuguesa de meados do Século XX, fabrico da OAL – Olaria de Alcobaça, com carimbo cor sépia "OAL"; com duplo filete na aba, um amarelo-torrado e outro castanho e com a indicação no covo “Lembrança Praia Monte Gordo”, com imagem alusiva: ondas, estilização do mar, um barco à vela e nuvens, nas cores grená e preto.
Peça interessante e curiosa, em que as cores e o duplo filete na aba são elementos caracteristicas da OAL.
 
A Olaria de Alcobaça, Limitada foi fundada em 1927 por Silvino Ferreira da Bernarda; António Vieira Natividade e Joaquim Vieira Natividade, instalada na Rua Costa Veiga, próximo do Rio Alcôa e dedicou-se ao fabrico de louça doméstica, criando peças com o estilo "Coimbrão", decoradas pela tecnica da estampilha, pela pintura, ou por um misto destes dois processos, para além de reproduzir peças de louça antiga, com motivos dos séculos XVIII e XIX do Juncal, Viana, Coimbra e de outras fábricas do Porto.
 
A fábrica viria a encerrar em 1984 e o que restava dela, em 2009, é o que a imagem seguinte, tristemente, apresenta:

 
Enfim, uma peça interessante, obtida de forma fácil, de uma fábrica importante, que marcou presença na sua época e que infelizmente já encerrou. 
 
 
 



domingo, 6 de abril de 2014

Porcelanas - Taça rendilhada sem marca

Taça rendilhada em Porcelana

Fascinam-me mais as Faianças do que as Porcelanas, pese embora hajam peças de porcelana que me cativam.

Foi o que aconteceu recentemente com uma taça rendilhada, sem marca, à venda numa feira de velharias, por atacado.

Mas a mesma era bela, interessante, apelativa e lá a tive que trazer.

(vista de cima)

 
(vista de lado)


(vista de baixo)

 
Taça rendilhada, com configuração quadrada; tipo cesta, entrelaçada; com bordadura lobada e com filetes dourados.
 
Com motivo policromo floral na base, com várias flores.
Base circular com pé octogonal, com avivamento na bordadura a cor azul esbatido.
Sem marca. Parece-nos assemelhar-se à porcelana alemã, da “Bavaria Schumman”, mas presumimos ser fabrico nacional do início do Século XX.
A sua decoração  é semelhante à “da família rosa” chinesa, imitada por muitos dos fabricantes europeus de porcelanas e provávelmente algum nacional.
 
Alguém que nos possa dar uma pista ou que se atreva a sugerir o fabrico ?